A Região Norte acolhe a maior fortuna do país (Américo Amorim), o maior conglomerado privado (Sonae), o maior exportador (Qimonda) e líderes sectoriais e mundiais como a RAR, Cin, Sonae Indústria ou Corticeira Amorim. E, no entanto, o Norte é o campeão da pobreza. A região regista uma perda acelerada de poder de compra, ao ponto de apresentar o rendimento «per capita» mais baixo da União Europeia (UE) a 15. Em 2004, surgia como a 5.ª região mais pobre. Os dados do Eurostat referentes a 2005 conferem-lhe a terrível proeza de liderar o «ranking» da pobreza. O PIB «per capita» é 57,4% da média da UE 25. Piores, só regiões da Polónia, Bulgária ou Roménia.
Expresso
18 de Outubro de 08
Eles não são maus. Maus, maus, são os outros, os sindicalistas, principalmente os da CGTP. E também os professores. E a esquerda arcaica que defende os serviços públicos e o papel regulador e interventor do Estado. E os desempregados. E os que não têm dinheiro para pagar a hipoteca da casa. E os jovens em trabalho precário. Esses são os maus.
Os outros, não, mesmo que tenham posto em risco, se é que não afundaram mesmo, o sistema financeiro mundial.
Agora, o Estado, que eles queriam mínimo, volta a ser o máximo: socializa as perdas, a pensar, segundo a senhora Merkel, nas pessoas, claro. Mas sem tocar nas mordomias deles, os donos, os gestores, os coveiros do sistema.
Ninguém é responsabilizado, ninguém presta contas, ninguém vai preso. Os fundamentalistas do mercado encostam-se ao Estado. E os tecnocratas continuam a perorar.
Em 1975, defendiam as nacionalizações e o sector empresarial do Estado, onde tiveram o cuidado de se encaixar. Depois foram os paladinos das privatizações, não sem antes assegurarem que continuariam onde estavam.
Agora defenderão o que for preciso. Nós cá estamos para lhes pagar.
Manuel Alegre
Diário de Notícias
15.10.2008
Tinha o seu nome no registo
E, para além, dos momentos de filosofia barata,
Do “penso, logo existo”, do “sei que nada sei”,
Tinha uma fome sem remédio a que chamava poesia.
Ao seu olhar, tudo tinha um certo espírito secreto
Que ninguém entendia, ou não queria!...
Tinha um incógnito rosto
E, um gosto absurdo de sofrer, a dor própria e a alheia,
E, um certo cansaço de ver
A mesma aranha tecer a mesma teia.
Era, tal como os mais,
Dono de tudo sem querer nada.
Raramente lia os jornais
E, acerca dele, a impressão dos outros pouco importava!...
O outro que tinha,
O outro que era, ...
O outro? Que outro?!
Sou eu!
Manuel M. Oliveira
Amanhã, sexta-feira, dia 10 de Outubro, pelas 21h,30m, será apresentado no Auditório da Biblioteca Municipal, Dr. Júlio Teixeira - Grémio Literário Vila-Realense (Vila Real), o livro de Manuel Tavares Teles, Camilo e Ana Plácido - episódios ignorados da célebre paixão romântica. Trata-se de um trabalho de investigação de grande importância para a biografia camiliana (documentado ao pormenor), que segundo o autor vem contribuir "para o esclarecimento de alguns episódios da vida de Camilo Castelo Branco que, por variadas razões, se mantiveram ignorados e erroneamente interpretados até aos nossos dias". A obra será apresentada pelo conhecido camilianista e escritor, Dr. João Bigotte Chorão e constitui o primeiro acto do Encontro «Saber Trás-os-Montes», que aquela instituição transmontana promove nos dias 10, 11 e 12, conforme programa que pode ser consultado no sítio electrónico: http://gremio.cm-vilareal.pt.
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