Segunda-feira, 31 de Janeiro de 2011

31 de Janeiro - Comemorações

 

Este ano as comemorações do 31 de Janeiro homenageiam as mulheres que participaram na revolta. Não só através desta conferência, mas, às 12 horas, no Prado do Repouso, será plantado um carvalho em honra de Maria Custódia Alves, de Sever do Vouga, costureira de 22 anos, morta por uma bala na rua de Santo António, Porto, na revolta do 31 de Janeiro de 1891. 

 

publicado por Manuel M. Oliveira às 00:47
link | comentar | favorito
Segunda-feira, 24 de Janeiro de 2011

ERREI NAS SONDAGENS!...

GONDOMAR: Resultados eleitorais

  

Cavaco Silva - 48,8%
Manuel Alegre - 21,2%
Fernando Nobre - 16,7%
Francisco Lopes - 8,1%
Outros5,2%
Abstenção - 49,4%

 

Como vêem não é preciso ser catedrático para errar nas sondagens!...

 

 

PS.: Veja resultados das eleições em Gondomar aqui.

publicado por Manuel M. Oliveira às 15:19
link | comentar | favorito
Sábado, 22 de Janeiro de 2011

A PROPÓSITO DE SONDAGENS

 

Minha Casa:

 

Eleitores = 5

Alegre = 100%

Abstenção = 20%,  eleitor a trabalhar na Grécia impossibilitado de votar.

 

Já adquiriu passagem para votar na 2ª volta.

 

Gondomar:

 

Obtida nos locais que frequento: cafés, empresa e associações

 

Cavaco = 47%

Alegre = 32%

Nobre = 13%

Lopes = 7%

Outros = 1%

Abstenção = 42%

 

FICHA TÉCNICA: conforme os cânones por onde se regem as empresas de sondagens em Portugal.

 

É HORA DE MOBILIZAR, UNIR E SOMAR.

“SÓ É VENCIDO QUEM DESISTE DE LUTAR!”

 

 

PS.: Não deixem de visitar e ler Margens de Erro

publicado por Manuel M. Oliveira às 14:16
link | comentar | favorito
Quarta-feira, 19 de Janeiro de 2011

VOTA

 

 

 

ALGUMAS RAZÕES PARA VOTAR MANUEL ALEGRE

 

- É um homem como nós, não é nenhum santo, nem manifesta prosápias de tio da Pátria nem de salvador impoluto.

- Bateu-se dignamente contra o fascismo, pelos interesses de Portugal, e não por um projecto de protagonismo. Fá-lo correr o que o fazia correr aos vinte anos. Não a pungência da exibição pessoal, nem o apelo do currículo, nem o mando dos empresários do dia e da noite.

- Como poeta, marcou uma geração, ficará na história da literatura portuguesa. É apresentável em qualquer parte do Mundo.

- Manuel Alegre pode ser uma barreira de bom senso e independência contra o Portugal dos baixos interesses, as maltas da ganhuça. E de sã resistência contra tentações de torpedear a Constituição da República.

- É capaz de falar com toda a gente: não suscita ódios, nem ressentimentos, não tem nada a perder, nem a ocultar, nem a abafar, nem se sente obrigado a fazer o jeito. Quando não tem razão é apenas porque avaliou mal, mas numa consciência livre e desimpedida.

- Uma vez eleito, os eleitores resolvem um problema. Não criam um novo problema. Podem acordar descansados, porque não houve quem os traísse durante o sono.

- Tem um compromisso com valores de civilização que supõem o respeito pelo outro.

Mário de Carvalho

 

 

 

 

SE AINDA ESTÁ INDECISO… MAIS UMA DÚZIA DE RAZÕES PARA VOTAR MANUEL ALEGRE

 

 

“Se ainda está indeciso ou acha que não vale a pena votar. Por favor leia com atenção este texto... Porque os políticos não são todos iguais!


Pelo regresso à decência e à honradez na política, com independência e isenção, contra o clientelismo, o tráfico de influências e a corrupção,

pela confiança no valor da palavra dada,


pelo investimento no poder da cidadania e pela igualdade de oportunidades entre homens e mulheres,


por uma nova atenção aos direitos sociais consagrados na constituição,


pela clareza, transparência e igualdade no cumprimento da lei,


pelo investimento nos jovens e pela solidariedade entre as gerações,


por uma sociedade aberta e igualitária, que aposte e acarinhe o seu capital humano,

por uma cultura de inovação e qualificação,


por uma Europa com mais legitimidade política e que reforce a defesa dos interesses e da identidade nacional,


pela aposta numa diplomacia de paz nas relações internacionais e no programa de uma aliança de civilizações,


por uma pátria de modernidade e de futuro, que não despreza as suas raízes e se assume como projecto,


por um Portugal de todos e com todos, que inaugure uma corrente de afectividade e de esperança.


Não deixe que os outros decidam por si. Dia 23 VOTE.

As suas escolhas e o seu voto vão fazer a diferença.


Vote MANUEL ALEGRE


Um Homem da palavra,

um Homem de palavra. “

 

 

 

VAMOS FAZER O QUE (AINDA) NÃO FOI FEITO!

publicado por Manuel M. Oliveira às 10:51
link | comentar | favorito

CONVITE: ENCERRAMENTO CAMPANHA NO PORTO

DISTRITO DO PORTO

Sexta-Feira, 21 de Janeiro

21h00

o Candidato da Cidadania, da Esperança e do Futuro termina no nosso distrito a acção de campanha eleitoral para as PRESIDENCIAIS 2011.

Vem apoiá-lo !

Vem dizer-lhe que TU também acreditas
Que PORTUGAL é de e para todos!

Vem dar-lhe o calor do teu abraço!

Encerramento da Campanha

Comício no Pavilhão do Académico

C O M P A R E C E !

publicado por Manuel M. Oliveira às 10:50
link | comentar | favorito

O MONSTRO

Se os portugueses não tivessem memória curta e tivessem sido leitores do Expresso teriam dado por uns artigos de Cavaco Silva que, segundo o próprio, alertavam para o risco de Portugal chegar à situação em que estamos. Mas esses mesmos portugueses recordar-se-iam igualmente da última vez que o FMI esteve em Portugal, em 1983. Nesse tempo o grande problema da economia portuguesa era o mesmo que enfrentamos actualmente, a sua competitividade externa agravada agora por um contexto internacional menos favorável e por uma dívida pública e privada que consomem uma parte cada vez mais significativa da riqueza produzida pelo país.

 
Tal como agora os jovens não tinham emprego e no meu caso a situação era agravada pelo estigma de ter tirado a licenciatura do ISEG, os anúncios de empregos excluíam os que se tinham licenciado naquela escola, os senhores da Universidade Católica (por onde andava o Cavaco) e da Nova (onde o Cavaco se baldou até ter tido um processo disciplinar) usavam da sua influência para as empresas empregadoras favorecerem os pupilos da Nova e da Católica.
 
Lembrar-se-iam também de que a causa remota da vinda do FMI foi a decisão de Cavaco Silva de revalorizar o escudo, uma manobra eleitoralista apoiada num falso nacionalismo que retirou a competitividade externa das economias portuguesas, com as consequências que o país conheceu depois. O mesmo Cavaco que tinha responsabilidades directas no descalabro da economia portuguesa deu depois o golpe ao governo do bloco central quando tudo estava resolvido, governando em tempo de falsas vacas gordas, à custa da adesão à CEE que tinha sido conseguida por Mário Soares, do reequilíbrio das contas externas alcançado num governo liderado pelo mesmo Mário Soares e da imensidão dos fundos comunitários. Há poucos dias muitos evocaram o papel do falecido Ernâni Lopes na recuperação da economia portuguesa, ninguém se recordou de quem foi o responsável por Portugal ter ido bater à porta do FMI, nesse tempo Cavaco não tinha tempo para alertar em artigos no Expresso para as consequências da sua incompetência.

 
Outro exemplo da preocupação de Cavaco Silva com a protecção da economia portuguesa e a competitividade das nossas empresas foi-nos dado quando já era primeiro-ministro. Para reduzir a taxa de inflação não hesitou em eliminar os mecanismos de protecção negociados durante a adesão para o sector agrícola e de um dia para o outro sectores como os cereais, carnes e lácteos deixaram de ter qualquer protecção em relação à forte concorrência dos produtos vindos dos outros estados-membros soçobrando face à competitivade da agricultura europeia.


Cavaco Silva é o pai da conquista de votos a qualquer preço, dos acordos de concertação social à custa de cedências generalizadas, dos negócios lucrativos de acções com cotações fixadas por Oliveira e Costa, da promoção de professores de trabalhos manuais com o 5.º ano a professores com estatuto de licenciados, da possibilidade de os funcionários públicos poderem comprar anos de serviço com base em mentiras o que permitiu a muito boa gente reformar-se com cinquenta anos porque deram explicações quando tinham doze, dos aumentos de pensões de reforma em vésperas de eleições, do agendamento de dezenas de cerimónias de inauguração de obras públicas em vésperas de eleições, de cerimónias do CCB onde se exibiam publicamente os novos militantes do PSD, muitos deles promovidos a chefes depois do competente preenchimento da ficha de militante.

 
Cavaco Silva é o pai das políticas eleitoralistas sem escrúpulos em que os votos justificam os meios, da invasão do Estado por milhares de boys, do enriquecimento fácil à custa do Estado, é o pai espiritual dos que roubaram mais de 3 mil milhões de euros no BPN que os portugueses terão de pagar com impostos e cortes de vencimentos. O candidato presidencial Cavaco não previu o futuro do país num artigo que escreveu há sete anos, o agora candidato presidencial escreveu o futuro do país quando foi ministro das Finanças e primeiro-ministro, escreveu gatafunhos na democracia quando o seu pau mandado inventou escutas e está a escrever uma página triste na história da instituição Presidência da República.

 

Quando Miguel Cadilhe disse que Cavaco Silva era o pai do monstro pecou por defeito, o candidato presidencial Cavaco Silva é ele próprio a representação viva do monstro.

 

Teresa Gonçalves

retirado daqui

 

publicado por Manuel M. Oliveira às 10:45
link | comentar | favorito

Portugal e os cidadãos de primeira

As mortes de Vítor Alves, capitão de Abril, e do cronista cor-de-rosa Carlos Castro mostram algumas evidências sobre o país

 

Separadas por escassas horas, as mortes do coronel Vítor Alves, "capitão de Abril", e do cronista "cor-de-rosa" Carlos Castro tiveram o condão de fazer notar uma vez mais algumas evidências sobre Portugal e os portugueses que nunca será de mais destacar. Na verdade, mesmo admitindo as macabras circunstâncias em que Castro foi assassinado e os requintes de malvadez de que foi aparentemente vítima, não parece normal que tal facto tenha merecido tão esmagadoramente maior espaço mediático do que o desaparecimento de um dos principais símbolos da Revolução do 25 de Abril de 1974 e destacado operacional da construção do processo democrático.


Vítor Alves faleceu domingo, cerca de 36 horas depois da morte, em Nova Iorque, de um colunista social conhecido por se dedicar há décadas a analisar os factos da actualidade "cor-de-rosa" nacional. Considerado em muitas das biografias espontâneas que dele nos últimos dias chegaram ao nosso conhecimento como "um cidadão de primeira", Vítor Alves foi um homem probo, sério, rigoroso, sensível que contribuiu de forma decisiva - antes e depois do dia 25 de Abril de 74 - para o actual regime democrático em Portugal. Vítor Alves, que integrou, com Vasco Lourenço e Otelo Saraiva de Carvalho, a comissão coordenadora e executiva do MFA (Movimento das Forças Armadas), foi o autor do primeiro comunicado dirigido à população no dia 25 de Abril e o militar que foi o porta-voz do Movimento. Mas as exéquias mediáticas de Vítor Alves foram curtas, muito curtas, se levarmos em conta a importância do seu legado e o impacte informativo que outros factos da actualidade suscitaram e de que é exemplo, sublinho, a vaga noticiosa relativa à morte de Carlos Castro.


O país trocou "um cidadão de primeira" por uma "história de segunda", mas o desiderato é positivo: chancela-se a morte do militar, político, ministro e conselheiro da Revolução em rodapés a correr e baixos de página e atribuem-se honras de Estado... mediático ao assassinato do cronista (não cronista social como alguns lhe chamam, como se Carlos Castro e Fernão Lopes fossem páginas do mesmo livro...) e às incidências macrotrágicas em que foi encontrado o seu corpo após alegada tortura, castração e assassinato. Mas a responsabilidade de todo este "estado a que - de novo e citando Salgueiro Maia - chegámos" não é do povo. Porque não é o povo que edita jornais, blocos noticiosos, telejornais ou sites. Nem é o povo o responsável por Marcelo Rebelo de Sousa ter dedicado ontem, no Jornal da TVI, mais tempo de antena à morte de Carlos Castro do que ao desaparecimento de Vítor Alves.


 
António de Sousa Duarte

Ex-jornalista, consultor de comunicação, doutorando em Ciência Política

publicado por Manuel M. Oliveira às 10:40
link | comentar | favorito
Quinta-feira, 13 de Janeiro de 2011

NÃO HÁ SONDAGEM QUE NOS ESMOREÇA. SIM, A 2ª VOLTA É POSSÍVEL.

Há cinco anos estivemos à beira de conseguir o impossível. Basta olhar para os resultados de então em Gondomar:

 

 

Hoje, acreditamos ainda mais que sim, é possível. O que é preciso é esclarecer e mobilizar os cidadãos, o que é preciso é avisar a malta, porque unidos, venceremos.

 

Não há sondagem que nos esmoreça, nem comentador que nos adormeça.

 

Sim, a 2ª volta é possível. É só arregaçar as mangas e, vamos a isto!

 

 

PS.: Em Gondomar em 2006 conseguimos o impossível, íamos à 2ª volta. 

E porque não no país e agora? Está nas nossas mãos. Vota MANUEL ALEGRE.

 

publicado por Manuel M. Oliveira às 18:26
link | comentar | favorito

GONDOMAR DIZ PRESENTE A UMA CANDIDATURA DE CAUSAS.

Com uma moldura humana que já há muito não se via em sessões do género no concelho de Gondomar decorreu ontem, no Auditório do Centro Cultural Amália de Rodrigues - Rio Tinto, uma sessão pública de apoio à candidatura de Manuel Alegre subordinada ao tema “Estado Social”.

Apesar do contratempo dos oradores previstos, doença de Fernanda Rodrigues (PS) e de familiar de João Teixeira Lopes (BE), que foram muito bem representados por Rui Feijó (independente), José Castro (BE), Luís Filipe Araújo (PS) e anfitrião, e o Coordenador Distrital da Candidatura, Correia Fernandes (MIC), a sessão foi um êxito.

Rui Feijó abriu a sessão e descreveu a evolução do estado social, a sua importância, quem o defende e quem o ataca: “nós estamos com Manuel Alegre para defender a Constituição, o Estado Social que construímos e que o candidato Cavaco e apoiantes querem reduzir e mesmo destruir.

José Castro por sua vez falou sobre o contrato presidencial de Manuel Alegre, dos compromissos pelo combate contra as desigualdades, de género, de território , dos jovens/idosos. Afirmou que ”esta candidatura está a travar um combate pela modernidade, pela cidadania. Um combate difícil contra os interesses instalados.

Correia Fernandes agradeceu a presença da numerosa plateia presente, e na sua intervenção defendeu a regionalização. Apelou para que todos se empenhem porque "esta é também a nossa candidatura, e é talvez o combate mais difícil das nossas vidas.

Após a intervenção dos oradores houve um período, muito participativo, em que os cidadãos questionaram a mesa sobre o tema em questão e outros de interesse nacional, gerando-se um diálogo muito interessante e proveitoso.

Luis Filipe Araújo rematou a sessão afirmando que “esta é uma candidatura de causas por isso a mobilização deve ser geral e empenhada porque a 2ª volta é possível.”

De referir a presença dos membros da Comissão de Honra nacional, Manuel Oliveira, Joaquim Figueiredo e José Maria, do vereador da C M Gondomar, Arménio Martins, de Rui Nóvoa, líder do BE Gondomar, da Presidente da Junta de Fânzeres, Fernanda Vieira, da ex-candidata à Presidência da C M Gondomar, Paula Canotilho (BE), dos ex-candidatos às Juntas de S. Cosme: Amélia Ribeiro (PS), de Fânzeres: Joaquim Espírito Santo (BE) e de S. Pedro da Cova: Delfina Vieira(BE) e dos jovens do Movimento JÁ-Gondomar, entre os quais, Filipe Correia.

publicado por Manuel M. Oliveira às 18:01
link | comentar | favorito
Quarta-feira, 12 de Janeiro de 2011

HOJE: CAMPANHA ALEGRE EM GONDOMAR

publicado por Manuel M. Oliveira às 08:11
link | comentar | favorito
Segunda-feira, 10 de Janeiro de 2011

Sim, a 2ª volta é possível. Vamos à luta!

Aos que afirmam que o tempo não está para experiências, que percebem de finanças (mas segundo a visão deles), aos média, etc., etc., etc…, ouçam e meditem:

 

DISCURSO DO PRESIDENTE LULA

 

 

Sim, a 2ª volta é possível. Vamos à luta!

 

 

FORÇA

 

publicado por Manuel M. Oliveira às 21:29
link | comentar | ver comentários (1) | favorito

Vá bater a outra porta

 

Uma senhora fala de pobreza com o chefe de Estado. E ele manda-a pedir ajuda a outros, mas não ao Estado que ele representa. Demite o Estado e demite-se a si próprio, como seu chefe.

 

Uma senhora aproxima-se do Presidente da República e fala-lhe de pobreza. Da sua pobreza. Cavaco Silva começa por atacar os adversários, que o criticaram por usar a pobreza em campanha. Depois responde: "vá a uma instituição de solidariedade que não seja do Estado".

 

Para quem não se recorde: o cidadão Cavaco Silva ocupa um cargo. Ele é o chefe de Estado. Ou seja, ocupa o cargo máximo do Estado. E explica à senhora que não deve, para resolver o seu problema, procurar a entidade que ele dirige e para a qual pagamos impostos para, entre outras coisas, combater a pobreza.

 

Cavaco Silva, o Presidente, não representa o Banco Alimentar contra a Fome ou a Caritas. Representa o Estado. E demite esse mesmo Estado, naquela frase, das suas funções sociais. E com isso demite-se ele próprio das suas obrigações.

 

Para quem não se recorde: o cidadão Cavaco Silva é candidato a um cargo político. Mas não responde com escolhas e soluções políticas concretas pelas quais tem responsabilidades, mesmo que de representação. Responde, mandando a senhora procurar a caridade de outros. Cavaco não se limita a demitir-se do seu papel de homem de Estado. Demite-se do seu papel de político.

 

Esta episódio vale mais do que mil discursos. Cavaco expõe o seu programa contra a pobreza: a caridade. O papel que reserva para o Estado no combate à pobreza: a demissão. E a sua utilidade como político: nenhuma. Se é para termos um chefe de Estado que manda os portugueses que sofrem os efeitos mais dramáticos da crise bater em porta alheia, o mais longe possível do Estado que ele representa, para que precisamos nós dele?

 

Por Daniel Oliveira

publicado por Manuel M. Oliveira às 21:12
link | comentar | favorito

UM TUTOR A CAMINHO

O título da notícia da Lusa é esclarecedor: "Alemanha e França querem que Portugal aceite ajuda financeira". A notícia veio ontem na revista "Der Spiegel" (alemã) e fora já antes divulgada pela France Presse (francesa). E, se a Alemanha e a França "querem", ninguém duvide de que, como aconteceu na Irlanda, os feitores que administram esta sua quinta à beira-mar plantada cumprirão.

 

Entretanto, o primeiro-ministro "desvaloriza" e o presidente da República "desconhece". Este, num repente de dignidade nacional (que diabo!, estamos em período eleitoral), estranha que a notícia tenha surgido sem o caso ter sido discutido no "palco próprio" que, segundo a presidencial opinião, será, não o país, mas as... "instâncias comunitárias".

 

Ou seja, Alemanha e França já decidiram que seremos governados pelo FMI e aqueles que elegemos para nos governarem ainda não sabem de nada. Nem eles nem (pois o marido é sempre o último a saber) o país, a quem será cobrada a factura.

 

A tragicomédia tem ainda um terceiro protagonista, o líder do PSD que, na excitante perspectiva de vir aí um tutor, quer eleições, convicto de que ele próprio será seu melhor e mais cumpridor lugar-tenente do que o actual primeiro-ministro.

 

Gerada nas cinzas convulsas da humilhação do Ultimato Inglês, é a vez de a medíocre República que hoje temos se agachar, também ela sem o mais leve assomo, já não digo de orgulho, mas de soberania.

 

Manuel António Pina

in JN

publicado por Manuel M. Oliveira às 15:31
link | comentar | favorito
Sexta-feira, 7 de Janeiro de 2011

SESSÃO POESIA ALEGRE - HOJE

Informações e contacto: aristides.silva@gmail.com

publicado por Manuel M. Oliveira às 00:03
link | comentar | favorito
Quinta-feira, 6 de Janeiro de 2011

JORNALISMO CRIATIVO

Quando digo (e digo-o vezes q.b.) que o jornalismo é a mais antiga profissão do mundo e me observam "A mais antiga não é a outra?", costumo responder: "Sim, é a outra, isto é, a mesma". É certo que as generalizações são injustas (e esta é uma generalização injusta, pois há generalizações justas), e que, felizmente, há gente séria no jornalismo, como talvez também na "outra" profissão. Só que, no jornalismo, seria suposto (exigível, pelo menos, é) que a regra fosse a honestidade.

 

Mas mais temível que a desonestidade, e confundindo-se com ela nos resultados, é a negligência profissional.

 

Nos últimos dias foi, primeiro, a falsa notícia da SIC sobre os "aumentos" de dirigentes da Segurança Social, que os demais media repetiram sem se darem ao trabalho de confirmar. Ontem foi a manchete do "i" sobre as conclusões de "despesismo injustificado" de uma auditoria do TC ao Serviço de Utilização Comum dos Hospitais (SUCH) que foi, do mesmo modo, repetida acriticamente por tudo quanto é media, da RTP à RR e do "Público" a "A Bola" e, do mesmo modo, sem ninguém descobrir que tal relatório, se bem que só agora disponibilizado, tem mais de meio ano, refere-se a 2007/2008 e foi uma das razões, em Junho, da demissão da presidente do Conselho de Administração do SUCH.

 

O jornalismo pela-se por más notícias. Mas não há más notícias que cheguem. Por isso é preciso inventá-las ou ir à procura delas ao sótão.

 

Manuel António Pina

in JN

publicado por Manuel M. Oliveira às 23:44
link | comentar | favorito

ALEGRO PIANISSIMO

Apresentamos o novo blogue de apoio à candidatura de MANUEL ALEGRE.

Alegro

Eles bem nos dizem:

Estejam caladinhos, falem baixinho, não questionem, não se manifestem, sejam bons alunos. Paguem!

Eles bem nos avisam:

Façam tabus como nós, não digam mal dos credores, não contestem. Paguem!

Eles não dizem, mas pensam:

Calem-se e... paguem (ponto final)

Eles fazem-nos crer que não é preciso eleições porque elas estão ganhas antes de abrirem as urnas. E martelam, martelam, como o miúdo, para que nós deixemos de pensar que só existe o destino que nós quisermos.

E nós, meio adormecidos de tanto ser martelados, de tanto pagarmos, quase acreditámos até que a vozinha do ano novo fez ouvir, aos que já estão na barra da direita e aos outros que se lhe irão juntar, que não, que não estamos mortos e que acreditamos que 2011 vai ser muito mais alegre do que aquilo que eles, os dos silêncios e das trevas, nos querem convencer.

Por isso aqui estamos.

Pianíssimo, para não passarmos desapercebidos, como acontece nas salas de concerto que calam as tosses para que os instrumentos toquem de mansinho os sentimentos.

Luis Novaes Tito

in Alegro Pianissimo

publicado por Manuel M. Oliveira às 23:32
link | comentar | favorito

»Junho 2011

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30

»Frase


"A vida é uma pedra de amolar: ela vos desgasta ou afia, conforme o metal de que sois feitos."

Bernard Shaw

»Posts recentes

» Nós também somos da esque...

» Construir o Futuro.

» Defender Portugal

» DIA 05.JUNHO, VOTA PS!

» JOSÉ SÓCRATES EM ARRUADA ...

» ...

» ...

» ...

» ...

» ...

» ...

» ...

»Arquivos

» Junho 2011

» Maio 2011

» Abril 2011

» Março 2011

» Fevereiro 2011

» Janeiro 2011

» Dezembro 2010

» Novembro 2010

» Outubro 2010

» Setembro 2010

» Agosto 2010

» Julho 2010

» Junho 2010

» Maio 2010

» Abril 2010

» Março 2010

» Fevereiro 2010

» Janeiro 2010

» Dezembro 2009

» Novembro 2009

» Outubro 2009

» Setembro 2009

» Agosto 2009

» Julho 2009

» Junho 2009

» Maio 2009

» Abril 2009

» Fevereiro 2009

» Janeiro 2009

» Dezembro 2008

» Novembro 2008

» Outubro 2008

» Setembro 2008

» Agosto 2008

» Julho 2008

» Junho 2008

» Maio 2008

» Abril 2008

» Março 2008

» Fevereiro 2008

» Janeiro 2008

»Dedilhamos

»Pesquisar no blog